sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Eu,eu mesma e Duvessa



Se tem algo que é da minha natureza é amar pessoas que estão na minha vida no dia a dia. Eu ainda sou aquele tipo de ser ingênua, inocente que não enxerga malícia, que acredita nas outras pessoas.
Sinceramente, tenho raiva de mim mesma por ser assim e as vezes por defesa acabo sendo grosseira, reservada, anti-social e até mesmo arrogante.
Por que?
Por já ter levado muitos tapas na cara. Tenho que encarar falsidade, inveja e mesquinhez de certas pessoas e isso me machuca profundamente, dói por um tempo. Choro e fico magoada, mas passando algum tempo esqueço e volto ser aquela menininha boba de sempre.
As vezes, por sentir o carinho de alguns amigos me sinto recompensada. O carinho é verdadeiro e recíproco. Alguns confundem meu afeto devido a carência e tenho que aprender lidar com isso sem magoar ninguem.
Mas eu sou assim. Amo sem interesse algum, espontâneamente.
Ao mesmo tempo, sou uma pessoa livre, faço o que eu quero, vou para onde eu quero, falo com quem eu quero, eu desapareço...
Fico anos sem ver um amigo muito querido, mas ele está aqui guardadinho em meu coração, e meu amor por ele bem aquecido.
E quando eu tiver oportunidade vou fazer uma visita surpresa para ele.
Amigos! Eu amo vocês! Vocês são uma dádiva em minha vida!

Benção para um coração que Ama





Que jamais, em tempo algum, teu coração acalente o ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie tua criança interior.
Que teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as pedras do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a música seja tua companheira nos momentos secretos contigo mesmo.
Que teus momentos de amor contenham toda a magia de tua alma. E que ela esteja inteira em cada beijo.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance à luz da alvorada.
Que cada passo teu deixe marcas luminosas nos corações que cruzarem teu caminho.
Que a cada amigo que chega, teu coração faça festa.
E celebre o encanto fraterno que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço esteja sempre presente a lembrança de que tudo passa, se transforma, se renova, quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe sereno nas asas de uma espiritualidade profunda,
consciente, livre, mas enraizada na vida, para que tu percebas a ternura do invisível sem esquecer o toque da pele de seus irmãos de caminhada.
Que o vento, que sopra onde quer, te acompanhe por toda parte, onde quer que a força do amor te levar. E que lá, o teu coração sinta a PRESENÇA secreta do inexplicável!
Que os teus pensamentos, os teus amores, o teu viver, e a tua passagem
pela vida sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.
Aquele amor que não se explica. Só se sente.
Que esse amor seja o teu rumo secreto, caminho e companheiro de caminhada,
Viajando eternamente contigo, no centro do teu ser.
Que esse amor transforme teus dramas em luz, tua tristeza em celebração, e teus pés cansados em alegres passos de dança renovadora.
E que jamais, em tempo algum, tu esqueças da PRESENÇA amorosa que está
em ti e em todos os seres.
E, assim, que o teu viver seja pleno de PAZ e LUZ, e amar ser amado lhe seja a maior benção.

Adaptação livre de um poema árabe
Eduardo Machado - 28/11/2007

Usando corretamente o BLESSED BE



"Originariamente, o 'Blessed Be' é a forma contraída de um cumprimento ritual wiccano (Gardneriano/Alexandrino, principalmente, mas usado por todos os sub-grupos de wicca), usado com formalidade e intimidade. É também chamado de Beijo Quíntuplo (Five-fold Kiss). O cumprimento é realizado entre o Sacerdote e a Sacerdotiza do Coven, ou pelos membros do Coven entre si, mas apenas entre homens e mulheres, pois é a saudação do feminio pelo masculino e vice-versa.

A Sacerdotiza e o Sacerdote ficam frente a frente. O Sacerdote ajoelha-se diante dela, e beija seus pés, dizendo: 'Abençoados sejam (blessed be), teus pés, que e conduzem pelo Caminho'.
Depois, beija seus joelhos, dizendo: 'Abençoados sejam teus joelhos, que se dobram diante do altar'.
Depois, beija a região do útero dela, dizendo: 'Abençoado seja teu ventre, que propaga a vida'.
Depois, beija seus seios, dizendo: 'Abençoados sejam teus seios, que nutrem a vida, formados em beleza'.
Depois, beija seus lábios e diz: 'Abençoados sejam teus lábios, que proferem os Nomes Sagrados'. Os dois se abraçam.

Então, a sacedotiza ajoelha-se diante dele, beijando-o nos pés, joelhos, o falo, peito e lábios, dizendo: 'Abençoados sejam teus pés, que te conduzem pelo Caminho. Abençoados sejam teus joelhos, que se dobram diante do altar. Abençoado seja teu falo, que a tudo fertiliza. Abençoado seja teu peito, formado em força. Abençoados sejam teus lábios, que proferem os Nomes Sagrados' (conforme beija cada local). Os dois se abraçam.

Portanto, ao cumprimentar outra pessoa com a forma 'Blessed Be', concede-se ao outro exatamente um beijo quíntuplo. Ele não deve ser oferecido a qualquer um, mas usado criteriosamente. É representante de confiança, intimidade e reconhecimento sagrado.

Aigh vie dhuit! (Bênçãos de fortuna e sorte a vocês!)"

Eu particularmente gostei do texto. Muita gente usa com qualquer pessoa, quando na verdade, quando se recebe um "Blessed Be" de um bruxo/a sinta-se linsongeado pois mostra o quanto você é querido e o quanto é intimo. Não fujo muito da lista, já estive desinformada e também sou aprendiz. Mas é sempre bom prestar atenção quando percebe que está cometendo algum erro para concertá-lo ou mesmo para fazer melhor apartir do momento presente.

Nunca é tarde para recomeçar e sempre é cedo demais para parar. Afinal, estamos vivos ainda...

(http://www.guardioesdaluz.com.br/blessedbe.htm)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O colar e o manto

Como Deusa da Beleza, Fréya, igual a todas as mulheres, era apaixonada por vestidos e jóias preciosas. Um dia, enquanto se encontrava em Svartalfrein, o reino debaixo da terra, viu quatro gnomos fabricando um belo colar. Quando a Deusa o viu pela primeira vez, decidiu que deveria ser seu, mas os gnomos não o queriam vender. No entanto, eles a presenteariam com o colar se ela passasse uma noite com cada um deles. Sem hesitar, Freya concordou e tornou-se proprietária de Brinsingamen (colar), um poderoso equilíbrio da Serpente Midgard e um símbolo de fertilidade. Tais atributos correspondem à Lua Cheia.
O colar mágico que Freya usava foi obra dos artesões conhecidos como Brisings: Allfrigg, Dvalin, Berling e Grerr.
A inveja e a cobiça de Odin por tal jóia e pelo meio através do qual Fréya a obteve o levou a ordenar ao deus gigante Loki que roubasse o colar. Para recuperá-lo, Fréya deveria concordar com uma obscura ordem de Odin: deveria incitar a guerra entre reis e grandes exércitos para depois reencarnar os guerreiros mortos para que lutassem novamente.
Fréya também era orgulhosa proprietária de um manto de plumas de falcão. Quando Fréya aparecia envolta em seu manto de plumas de falcão e não usando nada a não ser seu colar mágico de âmbar, ninguém podia resistir a ela. O manto de penas, lhe permitia voar entre os mundos. Já o colar mágico da Deusa, tinha o dom de fazer desaparecer os sentimentos dolorosos. Este colar se rompeu uma vez, segundo uma lenda, por ira da Deusa ao tomar conhecimento de que um gigante havia roubado o martelo de Thor e pedia sua mão para devolver a arma do Deus do Trovão.

Rainha das Valkirias

Com o nome de Valfreya comandava as Valquírias nos campos de batalha, reclamando para si, metade dos heróis mortos. Era representada portando escudo e lança, estando somente a metade inferior de seu corpo vestida com o atavio solto habitual das mulheres.

Fréya transportava os mortos eleitos até Folkvang, onde ram devidamente agasalhados. Ali eram bem-vindas também, todas as donzelas puras e as esposas dos chefes, para que pudessem desfrutar da companhia de seus amantes e esposos depois da morte.
Os encantos e prazeres de sua morada eram tão encantadores e sedutores que as as mulheres nórdicas, as vezes, corriam para o meio da batalha quando seus amados eram mortos, com a esperança de terem a mesma sorte, ou deixavam-se cair sobre suas espadas, ou ainda, ardiam voluntariamente na mesma pira funerária em que queimavam os restos de seus amados.

Muito embora, Fréya seja regente da morte, Rainha das Valquírias, as condutoras das almas dos mortos em combate, ela não era uma Deusa atemorizadora, pois sua essência era o poder do amor e da sexualidade, embelezando e enriquecendo a vida. Ela era ainda, a única que cultivava as maçãs douradas de que se alimentavam os deuses lhes conferindo a graça da juventude eterna.
Como acreditava-se que Fréya escutava a oração dos apaixonados, esses sempre a invocavam e era costume compor canções de amor em sua honra, as quais eram cantadas em ocasiões festivas. Na Alemanha, seu nome era usado com o significado do verbo "cortejar".
Este aspecto da Deusa, também conhecida como líder das Valquírias, a conecta à Lua Nova.

DEUSA-XAMÃ
É considerada ainda, a Deusa da magia e da adivinhação. Ela era quem iniciava os deuses na arte da magia.
A magia de Freya era xamanística por natureza, como indica seu vestido ou manto de pele de falcão, que permitia que se transformasse em um pássaro, viajasse para qualquer dos mundos e retornasse com profecias. A Deusa, aliás, emprestou a Loki a sua plumagem de falcão para que ele fosse libertar Idunn, a Deusa Guardiã da Maçã da Juventude, raptada pelo gigante Thjazi, metamorfoseado em águia.
Os xamãs atuais julgam tal habilidade de efetuar viagens astrais como necessárias para a previsão do futuro e para obter sabedoria. Entre os nórdicos, esta habilidade presenteada por Freya, era chamada Seidhr.
ENCANTAMENTO SEIDHR
Seidhr era uma forma mística de magia, transe e adivinhação primariamente feminina. Apesar da tradição rezar que as runas teriam se originado de Freya, e que fossem utilizadas por suas sacerdotisas, a maior parte de Seidhr envolvia a prática de transmutação, viagem do corpo astral através dos Nove Mundos, magia sexual, cura, maldição e outras técnicas. Suas praticantes chamadas Volvas ou às vezes Seidkona, eram sacerdotisas de Freya. Enquanto uma volva entrava em transe, outras sacerdotisas entoavam canções especiais, chamadas "galdr". Era o uso do canto conjugado com a repetição de poesias que era criado o estado alterado de consciência.
As volvas podiam inclusive entrar em contato com elfos e duendes. Eram consultadas pelo povo sobre todos os tipos de problemas.
As Volvas moviam-se livremente de um clã ao outro. Elas não costumavam se casar, apesar de possuírem muitos amantes. Essas mulheres portavam cajados com uma ponteira de bronze e usavam capas, capuzes e luvas de pele de animais.
As mulheres pareciam ser as únicas praticantes do Seidhr de Freya, pois esse era um ritual-erótico reservado as mulheres. Isso implica que esse prática datasse provavelmente de época anterior à formação dos dogmas paternalistas e, portanto, sem dúvida, de antes da androcratização dos mitos (os anos, divindades da Fertilidade e da Proteção, são sobreviventes dessa época).
Entretanto, existem vestígios em poemas e prosas de que Seidhr fosse também praticado por homens vestidos com roupas de mulheres. Odin, por exemplo, é a única deidade masculina listada nos mitos a ter praticado este tipo de magia, como iniciado de Freya. Vestir-se com roupas de sexo oposto é uma tradição realmente antiga que tem suas raízes na crença de que um homem deve espiritualmente transformar-se em uma mulher para servir a Deusa.
FRÉYA E ODUR
Fréya, como personificação da Terra, casou-se com Odur, o símbolo do Sol de verão, a quem ela amava muito e com o qual teve duas filhas: Hnoss e Gersimi. Essas donzelas eram tão formosas que todas as coisas belas eram batizadas com seus nomes.
Enquanto Odur permaneceu ao seu lado, Fréya sempre estava sorridente e era completamente feliz. Porém, cansado da vida sedentária, Odur abandonou seu lar subitamente e se dedicou a vagar pelo mundo. Fréya, triste e abandonada, chorou copiosamente e suas lágrimas caiam sobre as pedras abrandando-as. Se dizia inclusive, que chegaram a introduzir-se no centro das pedras, onde se transformavam em ouro. Outras lágrimas cairam no mar e foram transformadas em âmbar.
Cansada da sua condição de viúva de marido vivo e desejosa de ter Odur novemente em seus braços, Fréya resolveu empreender finalmente sua busca, atravessando terras, ficou conhecida por diferentes nome como Mardel ("Luz sobre o Mar"), Horn ("Mulher linho"), Gefn ("A Generosa"), Syr ("A Porca"), Skialf e Thrung, interrogando a todos que se encontravam a um passo, sobre o paradeiro de seu marido e derramando tantas lágrimas que em toda a parte o ouro era visto sobre a Terra.
Muito longe, ao sul, Fréya encontrou finalmente Odur, debaixo de uma florescente laranjeira, árvore prometida aos apaixonados.
De mãos dadas, Odur e Fréya empreenderam o caminho de volta para casa e à luz de tanta felicidade, as ervas cresceram verdes, as flores brotaram, os pássaros cantaram, pois toda a natureza era simpatizante com a alegria de Fréya como se afligia quando se encontrava triste.
As mais belas plantas e flores do Norte eram chamadas de cabelos de Fréya, as gotas de orvalho de olho de Fréya. Também dizia-se que a Deusa tinha um afeto especial pelas fadas, gostava de observá-las quando dançavam à luz da Lua e para elas reservava as mais delicadas flores e o mais doce dos mel.
Odur, o marido de Fréya, era considerado a personificação do Sol e também um símbolo da paixão e dos embriagantes prazeres do amor, por isso, esse povo antigo, declarava que não era de estranhar que sua esposa não conseguira ser feliz sem ele,
Esta Deusa era também, protetora do matrimônio e dos recém-nascidos.
DEUSA DA FERTILIDADE E DOS GATOS
Fréya, Deusa da Fertilidade, da Guerra e da Riqueza, viveu em Folkvang (campo de batalha) e possuía a habilidade de voar, o que fazia com uma charrete puxada por dois gatos brancos: Bygul (cabeça de ouro) e Trjegul (árvore do âmbar dourado). Após servirem a Deusa por 7 anos, eles foram recompensados sendo transformados em bruxas, disfarçadas em gatos pretos.
Os gatos eram os animais favoritos da Deusa Fréya,considerados símbolos de carinho e sensualidade, ou da personificação da fertilidade.
Freya é portanto, uma Deusa associada aos gatos, tal qual a egípcia Bast e à grega Àrtemis Além disso, tinha poderes de se transmutar e era a Sábia que inspirou toda a poesia sagrada. Mulheres sábias, videntes, senhoras das runas e curandeiras estavam intimamente conectadas com Freya, pois só ela era a Deusa da magia, bruxaria e dos assuntos amorosos.
Algumas vezes, foi representada conduzindo junto com o irmão Freyr uma carruagem conduzida por uma javali de cerdas de ouro, espalhando, com suas mãos pródigas, frutas e flores para alegrar os corações da humanidade.
FRÉYA, A DEUSA-JAVALI
Como Deusa da Batalha, Fréya montava um javali chamado de Hildisvín. O sobrenome de Fréya era "Syr", que significa "porca".
O javali tem associações especiais dentro da mitologia nórdica. Como Deusa-Javali, ou Deusa-Porca Fréya está associada entre os nórdicos como entre os germanos e os celtas, a práticas sexuais proibidas (em particular o incesto entre irmão e irmã, representado pelo par Freyr-Fréya), muitas vezes ligadas às celebrações da primavera e da renovação: durante essa cerimônia realizava-se o acasalamento ritual de um sacerdote com uma sacerdotisa, considerados como o Senhor Freyr e a Senhora Fréya. Esse rito sexual, do qual existia uma equivalência entre os celtas, sobreviveu, principalmente na Inglaterra, na forma, muito atenuada, de coroar um rei e uma rainha de Mai (a tradição dos mais, dos trimazos ou da árvore de mai, corrente na França ainda há não muito tempo, teve origem semelhante).
O javali era também o animal sagrado de Freyr, o Deus fálico da Fertilidade e era sacrificado à ele como oferenda no ano novo, de modo a garantir prosperidade nos doze meses seguintes. Daí surgiu o costume, que chegou até nossos dias, de comermos carne de porco na virada do ano.
O costume da cabeça de javali ou porco na mesa de Natal, com uma maçã à boca, também remonta diretamente aos ritos consagrados a Freyr. Sacrificava-se a ele um porco ou javali por ocasião do "Feöblot" ("sacrifício a Freyr"), que se realizava durante o "Jul" (ciclo de doze dias no solstício de inverno), porque o Deus tinha como atributo um javali de cerdas de ouro, chamado Gullinbursti, o qual também lhe servia, ocasionalmente, de montaria.
O javali, na mitologia celta, é símbolo do poder espiritual inacessível e foi perseguido por Artur, que representava o poder temporal e guerreiro.
A HISTÓRIA DE FRÉYA E OTTAR
Os nórdicos não só invocavam Fréya para obter êxito no amor, prosperidade e crescimento, mas sim também, em certas ocasiões, para obter ajuda e proteção. Ela concedia à todos que a serviam fielmente, como aparece na história de Ottar e Angantyr, dois homens que, após discutirem durante algum tempo direitos de propriedade, expuseram sua disputa ante os Deuses. A assembléia popular decretou que o homem que pudesse provar a descendência de estirpe mais nobre e mais extensa, seria declarado vencedor, sendo designado um dia especial para ser investigada a genealogia de cada demandante.
Ottar, incapaz de recordar o nome de seus antepassados, ofereceu sacrifício a Fréya, rogando por sua ajuda. A Deusa escutou indulgentemente sua oração e, aparecendo diante dele, o transformou em um javali e sobre o seu lombo cavalgou até a morada da feiticeira Hyndla, uma célebre bruxa. Com ameaças e súplicas, Fréya exigiu que a anciã traçasse a genealogia de Ottar até Odin e nomeasse cada indivíduo por seu nome, com o resumo de suas façanhas. Então, temendo pela memória de seu devoto, Fréya também exigiu a Hundla que preparasse uma poção de recordação, a qual deu a ele para beber.
Assim preparada, Ottar apresentou-se ante a assembléia no dia marcado e com facilidade recitou sua linhagem, nominado os muitos mais antepassados de que Angantyr pode recordar, por isso foi facilmente recompensado com a garantia de posse da propriedade em questão.
DEUSA-LÍDER DAS DISIR
Dentro das tradições dos antigos povos nórdicos, a Deusa Fréya era uma das líderes dentro do matriarcado das Deusas, o que lhe rendia vários cultos, principalmente na Suécia e na Noruega, onde era venerada como a "Grande Dis".
O Disirblot, era um festival celebrado anualmente no início de inverno nórdico em honra a Deusa Fréya e as Disir. Durante a comemoração era servido cerveja, porco, maçãs e cevada.
Todos os festivais nórdicos eram denominados de "blots" e contava com o comparecimento de toda a comunidade.
Seu culto tinha caráter erótico e orgiástico, associado sempre com a luxúria, o amor e a beleza.
As ancestrais femininas Disir eram descritas como nove mulheres vestidas de preto ou branco, carregando espadas. Nove é um número lunar e é considerado pelos nórdicos como um dos mais misteriosos e sagrados números. As Disir estão também associadas as Valquírias e as Norns. Elas traziam sorte, mas também eram famosas por suas adivinhações, principalmente quando envolvia justiça cármica.
Conectar-se com as Disir é muito eficaz para aumento de auto-estima e poder pessoal. Todos os rituais de invocação dessas sacerdotisas devem ser realizados na lua cheia.
Os templos dedicados a Deusa Fréya eram muito numerosos e foram mantidos durante muito tempo por seus devotos, o último em Magdeburgo, na Alemanha, foi destruído por ordem do Imperador Carlos Magno.
CULTO À FREYA
Era costume serem realizadas ocasiões solenes ou festivais para beber e honrar a Deusa Fréya junto com outros Deuses, mas com o advento do cristianismo se introduziu no Norte, iguais comemorações foram transladadas para a Virgem ou a Santa Gerturdes. A mesma Fréya, como todas as divindades pagãs, foi declarada como demônio ou uma bruxa e desterrada aos picos das montanhas norueguesas, suecas e alemãs. Como a andorinha, o cuco e o gato era umm animais sagrados para Fréya nos tempos pagãos, acreditou-se que essas criaturas tinham qualidades demoníacas,e inclusive nos dias atuais se representa as bruxas com gatos pretos ao seu lado.
ARQUÉTIPO DA TERRA
FRÉYA como arquétipo da Terra é a "Mãe Escura" que através de seu útero cria todas as coisas vivas. Já na qualidade de "Mãe Terrível", ela devora tudo que nasce de volta para o seu ventre.
Seu útero de morte é um estômago devorador de carne humana, o escuro abismo de tudo que vive. É o sangue do guerreiro que a alimenta e é por isso, que a Deusa exige oferendas de sangue vivo para ser saciada.
Os instintos de agressão e sexualidade, o amor e a morte, estão todos inseparavelmente unidos a Deusa Fréya. Isso porque, a fecundidade dos seres vivos está baseada no instinto que os impele ao sexo, mas toda a vida também depende do alimento e esse, do ato de dominar e devorar a presa.
De igual forma, a psique humana, quando projeta-se para o inconsciente, encontrará nele a unidade de um útero escuro (a terra interior), no qual criaturas se devoram e se geram. A terra está viva dentro do inconsciente do homem e é a Grande Mãe, em oposição ao princípio masculino patriarcal.

O simbolismo matriarcal é perigosamente pagão aos olhos do patriarcado, pois a terra foi amaldiçoada como sendo a quintessência do mal, pelo mundo patriarcal, dominado pelo Céu. O patriarcado despedaçou a humanidade, tornando-a uma parte superior e outra inferior, não deixando margem para reconciliação entre ambas.
A visão patriarcal tentou varrer de volta para o útero (inconsciente), todo o elemento titânico do mundo matriarcal e acredita que teria vencido esse dragão colocando o pé sobre sua cabeça. Entretanto, mesmo assim a humanidade seguiu matando e assassinando, entregue ao próprio inconsciente, encontrando desculpas e justificativas sagradas para tais feitos. Dessa vez, não foram as Deusas, mas sim o Deus único e Todo-Poderoso que exigiu essas ações. As guerras travadas nesses casos, foram então consideradas guerras santas.
A grande verdade é que não necessitamos de ilusões enganadoras para percebermos os instintos agressivos de dentro de nós. O correto é não culpar Deusas ou Deus e reconhecermos essa força impulsionadora em nós como algo esmagador, que ainda não foi descoberta a cura, mas que é uma doença, que nada tem a ver com "sagrada".
A submissão à escuridão, a aceitação dos aspectos negativos de "anima" (princípios femininos) e "animus" (princípios masculinos), a sensibilidade e o instinto perante à natureza e a assimilação do inconsciente no sentido da integração da personalidade, são algumas das expressões mais significativas para o desenvolvimento psíquico do homem atual.
A nossa Terra Interior é antes de tudo, uma Terra criativa, que não apenas produz e engole a vida, mas que também transforma, porque permite que tudo aquilo que morreu seja ressuscitado e trás para o exterior o mais elevado.
ENCONTRANDO-SE COM FRÉYA
Fréya chega em nossas vidas para ajudar-nos a respeitar nossa sexualidade. Está mais que na hora de você se ligar a esta energia vital, primordial e revigorante e expressá-la, tenha ou não parceiro.
Trata-se de estar plenamente presente no corpo e sentir a energia vibrante e elétrica de seus órgãos sexuais e usá-la para animar todo o seu ser.
Você tem medo de sua sexualidade? As advertências que recebeu na infância e adolescência a impedem de explorá-la? Você acha que o sexo exige parceiro e que, se não estiver com alguém, não pode desfrutar sua sexualidade? Fréya diz que quando se vive a sexualidade, todos nós nos abrimos para a energia dinâmica que flui em toda a criação. Quando você a exclui, limita suas possibilidades de entrar em contato com a energia da Deusa, que lhe trará mais vitalidade. No caminho à totalidade devem ser incluídos todos os aspectos, mas principalmente a sexualidade.
RITUAL DE AMOR COM OS ELEMENTOS
Comece este ritual em pé, ao ar livre e onde não possa ser perturbada. Feche os olhos, inspire e expire profundamente, desapegando-se de tudo o que for necessário. Faça outra inspiração profunda e demorada.
Visualize então um círculo. Vá para o leste. O leste é o lugar do elemento ar. Com suas próprias palavras convide o ar para brincar com você. Sinta-o acariciar a sua pele, tocando-a suavemente. Entregue o corpo às sensações que surgirem. Deixe que o prazer se expanda para todo o corpo. Não tenha pressa, fique deste modo o tempo que desejar.
Agora vá para o sul, o lugar do fogo. Convide o fogo para brincar com você. Sinta o calor do sol e a vibração deste calor em sua pele. Sentirá então, o calor espalhar-se por todo seu corpo. Inspire e sinta a delícia provocada pelo calor do sol e deixe-se irradiar como fogo. Não se apresse, vivencie tudo com muita calma.
Vá para o oeste, o lugar da água. Convide-a para brincar com você. Sinta a água escorrer por sua pele, acariciando-a com sua umidade. Sinta o prazer que ela lhe proporciona. Deixe a água envolvê-la. Inspire a sensação da água. Não se apresse.
Vá para o norte, o lugar da terra. Convide-a para brincar com você. Pegue a lama e espalhe por seu corpo com respeito, com apreço, respeitando a intenção de proporcionar sensações agradáveis. Espalhe uma camada farta do amor que a terra tem por você em seu corpo. Aproveite este momento. Não hesite em vivenciar tudo o que vier à tona.
Agora inspire toda a energia que criou durante o seu relacionamento amoroso com os elementos. Saiba que é você que está no comando de sua sexualidade e, somente você é responsável por atender às suas necessidades.
Quando estiver pronta, respire fundo e abra os olhos. Volte para o aqui e agora e agradeça a Fréya pela dádiva desta experiência.

Frigga


Frigga é a Deusa escandinava da fertilidade da terra, protetora das famílias e das tribos. Seu nome significa "Aquela que ama" e é conhecida pelos nomes: Frigg, Frige, Frija, Fricka, Frea, Frewa, Fruwa, Hlin, Hlyn, e Lin. Vrou-elde era o nome holandês dela. Como esposa de Odin, mãe de Baldur (o Deus da Primavera e do Renascimento ou da Regeneração), Frigga era a Suprema Deusa Mãe dos Deuses Aesir, dinastia dos Deuses do céu indo-europeu e filha de Fjorgyn.




Frigga era a Deusa do Amor, da União e do Destino. Contava-se que em um salão de seu palácio em Fensalir, em um dos mundos míticos germânicos, havia um grande tear onde as Norns, as Senhoras do Destino, enrolavam cordões para que Frigga pudesse tecer tanto o destino dos homens, quanto as nuvens do céu. Esta atribuição associava esta Deusa também a rios, cachoeiras e água doce. Fensalir era o local onde as almas dos cônjuges que tinham sido fiéis um ao outro se reuniam após a morte, para nunca mais se separarem. Uma estrela da Contelação de Órion é chamada de "Friggajar Rockr", em sua homenagem.
O fuso é um poderoso símbolo que representa a sabedoria, a virtude e a indústria feminina. A tecelagem, para os vikings, foi uma importante fonte de renda que enfatizava o poder das mulheres na tradição pagã. Nas mãos de Frigga e das Norns, o fuso transformou-se em uma poderosa arma mágica. Os vikings acreditavam que ela conhecia o destino dos homens, em virtude desta sua ligação com as Norns.
Na maioria das vezes, Frigga se apresentava como uma mulher vestida com penas de falcões e gaviões, podendo ainda, viajar na forma de um desses pássaros.




Frigga está associada ao início do Ano Novo. A noite mais longa o ano era dedicada à esta Deusa. Todas as mulheres grávidas invocavam Frigga, acendendo uma vela branca, nas festividades do Solstício de Inverno, para terem um parto seguro. Pode ser invocada também, para ajudar em toda as coisas relacionadas com os ofícios de tear, cozinhar, costurar, e também para proteger as crianças. É ela ainda, que estabelece ligação com nossos antepassados. Os detalhes de sua adoração ficaram perdidos quando foi instituído o feudalismo. Frigga aparece somente em alguns registros do folclore alemão, onde sobreviveu como Frau Holda. As Deusas Holda, Percht e Berchte são muito similares a Frigga.




Como Deusa das mulheres, Frigga era considerada a Padroeira do Matrimônio e Deusa da Fertilidade. Neste aspecto está associada a Deusa Hera grega, que também era uma feroz protetora das uniões conjugais. Assim como Hera, Frigga é casada com o Deus Supremo de sua religião. Diferem entretanto, no que diz respeito a fidelidade.
As Deusas escandinavas não eram necessariamente fiéis, pois estavam em pé de igualdade com o homem. Além disso, o adultério não era encarado com o aspecto de total imoralidade, como em nossos dias. As mulheres nórdicas que não traiam seus maridos, não tinham respaldo em códigos morais, mas alegavam que os amavam verdadeiramente. A base de tais conceitos está fundamentada na origem da criação. Para os nórdicos, toda energia masculina derivava da Deusa, ou energia feminina. A Fêmea é aquela que dá luz e o invólucro da criação. Dentro desse contexto, todas as coisas, inclusive o homem de sexo masculino, vêm da Mãe de Todas as Coisas. É exatamente o oposto do conceito cristão de Adão e Eva, onde Deus moldou Eva a partir da costela de Adão.


A mulher primitiva era não tida como pecadora e podia-se unir-se sem culpa, a quantos homens desejasse. O amor era bom enquanto durasse, não era uma instituição e sim uma união que só se fortalecia se houvesse um sentimento maior.
Frigga teve uma união bem-sucedida com Odin, tanto que dividiu seu trono, chamado Hildskjalf, com ele e de onde podia ver os nove mundos. Entretanto, dividia sua cama com Vili e Ve, irmãos de Odin, quando este último saía em jornadas fora de Asgard. O adultério era desculpado pelos nórdicos, mas condenado pelos gregos.




Frigga era considerada como a Deusa defensora da paz. Eram às mulheres que cabia o papel de intermediadoras e promotoras da paz.
O culto à Frigga era base para todas as uniões legais entre homens e mulheres e a base para todos os códigos morais da sociedade germânica. Por esta razão, os seguidores de Frigga eram considerados mediadores, ou primitivos advogados que ocupavam uma posição elevada, honrada e respeitada pela comunidade. Para eles, a lealdade e a família vinham em primeiro lugar, seguido pelos amigos do clã, o Senhor e o Rei. Quebrar um juramento, naquela época levava o indivíduo à morte ou banimento pela sociedade. O banimento era considerado uma morte lenta e tortuosa, pois o indivíduo era deixado só em uma região totalmente isolada de muito frio e neve, sem nenhum alimento.
Esta Deusa do Amor era também versada na arte da magia e profecias Foi ela que introduziu as runas como instrumentos de adivinhação. Runas são pedras grafadas com símbolos, que nos permite encontrar respostas para um futuro incerto. Mas para a Deusa, esta habilidade de prever o futuro lhe trouxe muita dor quando previu a morte de seu filho Balder. E, mesmo sabendo que não poderia mudar o destino, viajou por todos os lugares pedindo aos seres que nunca fizessem mal ao seu amado filho.


Baldur, entretanto, não poderia ser ferido ou morto, a não ser pelo veneno de um visco. Então, Loki, que invejava a beleza e juventude de Baldur, portador desta confissão, pois aproximou-se em segredo, disfarçado de mulher, encontrou um pouco de visco e fabricou um jogo de dardos com ele. Foi então até uma reunião dos Deuses e convencer Holdur, um deus cego a arremessá-los contra Baldur, que morreu. Todos os Deuses e Frigga choraram a sua perda. Sua mãe tentou negociar com Hel, a Rainha do Mundo dos Mortos, para trazer seu filho de volta, mas tudo foi em vão.
O tempo passou e tudo começou a estagnar-se. O Lobo Fenris se libertou de seus grilhões e devorou o Sol. A árvore do mundo, Yggdrasil, tremeu das raízes a copa. Montanhas afundaram no mar e todo o país tremeu. Um longo inverno se seguiu, trazendo a fome e a libertação dos gigantes do gelo que devastaram o mundo.
Odin uniu-se às Valquírias e os poderosos Deuses do Aesir para combater Fenris e estabelecer a ordem. Vencendo a batalha, finalmente a terra renasceu do mar, o Sol reapareceu no céu e Baldur ressuscitou dos mortos para governar os novos tempos. Dois mortais que sobreviveram escondidos nos galhos da árvore do mundo povoaram a Terra e novas colinas ergueram-se dos mares. A natureza tornou-se viva e florescente através das bençãos de Frigga, a Deusa da Fertilidade e do Amor.



Frigga possuía onze ajudantes: Fulla, Hlin, Gna, Vjofn, Lofn, Syn, Gefjon, Snotra, Eira, Vara e Vor, que lhes auxiliavam em sua missão de zelar pelo casamento e pela ordem social. A mensageira de Frigga é Gna, que monta o cavalo Hofvarpnir através dos céus. Vjofn tinha a tarefa de apazigüar as brigas domésticas. Lofn auxiliava os amantes na procura de um amor. Syn (vidente) era a guardiã do Palácio de Frigga. Eira era a curadora, tinha conhecimento do poder das ervas e as manipulava no fabrico de remédios. Vara era a juíza e o carrasco daqueles que não cumpriam com sua palavra. Snotra era a virtude, encarregada do aquivamento de todas as coisas. Vor era os olhos de Frigga que podiam ver o futuro e que observava de perto o que acontecia no mundo dos homens.
É interessante acrescentar que Frigga é uma Deusa muito antiga, com fortes conexões com a Terra. O controle da natureza exercido por Frigga é claramente visualizado quando ela pede para que toda a criação não prejudique seu filho Baldur e quando tudo ganha nova vida com suas bençãos.
Invoque Frigga para: fertilidade, proteção, saúde, sabedoria, a paixão, a magia sexual, liberdade sexual, mágica do nó, durante o parto, para proteger sua casa, encontrar um nome para uma criança que está para nascer e para saber do passado, presente e futuro. Sexta-feira é o dia mais propício e poderoso para a invocação de Frigga.




Os animais consagrados à esta Deusa são: o ganso, o gato, o porco, o pardal e o cavalo.

Frigga é a expressão mais moderna das Deusas Antigas. Ela está mais perto da humanidade e dos interesses humanos porque é a Deusa da Ordem Social e das Relações Sociais. É Ela que tece a teia da sociedade e dá forma à humanidade. O que seria do nosso mundo sem relacionamentos sociais?
Frigga chega em nossas vidas para nos dizer que uma única verdade de nada se aproxima da sabedoria. Só alcançamos a sabedoria quando nos aproximamos de múltiplas verdades e possamos nos integrar à elas. Uma moeda tem dois lados, já a verdade é multifacetada.
Pegue sua vara de pescar e dirija-se ao mar ou a um rio. Sente-se confortavelmente, coloque a linha na água e quando os peixes começarem a surgir, imagine-os como verdades que devem ser trabalhadas. Peça a Frigga que o(a) oriente na busca das verdades que você necessita para melhorar seus relacionamentos e, boa sorte em sua pescaria!




RITUAL DE FRIGGA PARA PROTEÇÃO
Esse ritual invocará a proteção da Deusa Frigga durante todo o ano. Para fazê-lo, deve semear em seu jardim ou em um vaso si não possuir um pátio. As melhores sementes para esse ritual são as de Tanaceto (Tanacetum parthenium), já que essa erva simboliza a proteção e são de fácil cultivo. No entanto, pode escolher qualquer outra planta.
Cave o solo cuidadosamente, verificando se o solo está livre de ervas daninhas. Enterre as sementes fazendo a forma de uma runa nórdica que significa proteção.
A forma é de um "Y" maiúsculo, porém com um traço central contínuo, como mostra a figura acima, de maneira que o símbolo três pontas assinalando até o alto. Enquanto espalha as sementes na terra diga:
-"Deusa Frigga, de igual modo que essas sementes cresceram altas e fortes, proteja-me durante todo o ano".
Trate suas ervas cuidadosamente, recortando-as e arrancando qualquer que cresça fora do formato da runa. No final do outono, recolha algumas sementes, para que possa repetir o ritual no próximo ano, porém não é preciso arrancar a planta para voltar a fazer o ritual na primavera.




RITUAL PARA ATRAIR A BOA SORTE
A Deusa Frigga, muitas vezes era representada, como uma mulher alta e elegante, que carregava um molho de chaves em seu cinturão. Para esse ritual você precisará de uma chave antiga que não tenha fechadura. Você comprá-la em alguma casa que venda objetos usados ou adquira uma nova em um chaveiro próximo de sua casa. Escolha, se possivel uma de metal brilhante ou de bronze, mas nunca de ferro. Limpe-a e a deixe o mais reluzente que conseguir.
Para na entrada da sua porta principal, olhando para dentro da casa, coloque a chave em sua mão direita e estendendo-a à frente diga:
-"Deusa Frigga, coloque toda a energia da prosperidade e da boa sorte nessa chave, de maneira que sempre esteja comigo". Agora caminhe por todas as peças da casa, sustentado a chave em sua mão e em frente a você.
Toque todos os seus objetos pessoais com sua chave, como sua cama para ter sorte em seus relacionamentos, o telefone para receber sempre boas notícias de amigos, negócios ou estudos e assim, toque em tudo que signifique algo para você. Quando terminar o ritual, coloque a chave em um gancho sobre a porta principal e a mantenha sempre limpa e brilhante.

Disirblot

O Disirblot, festival nórdico a Disir e à deusa Freya, era celebrado na Lua Cheia durante o início do inverno nórdico (no meio de outubro). A deusa, sob o nome de Freya Vanadis, era celebrada com cerveja, porco, maçãs e cevada.


Os festivais ou rituais nórdicos eram chamados de blots e era normal toda a comunidade participar. O Disirblot era uma comemoração anual das deusas e ancestrais femininas.

Freya era chamada de A Grande Dis, o que a colocava como a líder das Disir, ou deusas e ancestrais femininas. As Disir eram tradicionalmente descritas como nove mulheres vestidas de preto ou branco, e portando espadas.

Nove é um número lunar e é considerado pelos nórdicos como um dos mais misteriosos e sagrados números. As Disir traziam sorte mas eram também implacáveis quanto ao cumprimento da justiça.

As Disir, chamadas de Idises na Alemanha, estavam intimamente associadas às Valquírias e às Norns. estavam envolvidas com adivinhação e especialmente com o cumprimento da justiça divina.

Algumas referências dizem que as Disir eram humanas, enquanto outras fontes as relacionam como uma espécie de ser sobrenatural. É muito provável que o termo definisse tanto deusas como sacerdotisas humanas.

As Disir protegiam e orientavam os clãs, definiam o destino (ou Wyrd) e eram intermediárias dos deuses e das pessoas. Elas auxiliavam as volvas (sacerdotisas) na adivinhação e na arte mágica de seidr.

As Disir possuíam o poder de conjurar ou dispensar, utilizando o poder das runas. os pagãos patriarcais, e posteriormente os cristãos, desaprovaram as Disir e seus seguidores. Ambos os grupos perseguiram e assassinaram as sacerdotisas.

Seidr quer dizer “encantamento”. Transes, para contatar seres do outro mundo e os mortos, eram parte principal de um seidr. A volva sabia como contatar os alfar ou elfos, para ajudar ou atrapalhar. Transes eram utilizados para viagens astrais para obtenção de informações.

Enquanto a volva entrava em transe, outras sacerdotisas entoavam canções especiais, chamadas galdr. Era na verdade o uso de cantos e a repetição de poesia que criavam um estado alterado de consciência, necessário para entrar em transe.

Todos os talentos listados nos registros são semelhantes aos utilizados pelos praticantes do xamanismo. Mesmo com a condenação pelo patriarcado do uso de seidr, a lenda diz que o deus Odin o praticou após ser destruído por Freya.

Fonte: ‘Livro Mágico da Lua’, D.J. Conway

sábado, 2 de janeiro de 2010

Novos pecados capitais

Sete Pecados Capitais

Os sete pecados capitais são atitudes humanas contrárias às leis divinas. Foram definidos pela Igreja Católica, no final do século VI, durante o papado de Gregório Magno.

São eles:


1. Luxúria: apego e valorização extrema aos prazeres carnais, à sensualidade e sexualidade; desrespeito aos costumes; lascívia.

2. Gula: comer somente por prazer, em quantidade superior àquela necessária para o corpo humano.

3. Avareza: apego ao dinheiro de forma exagerada, desejo de adquirir bens materiais e de acumular riquezas.

4. Ira: raiva contra alguém, vontade de vingança.

5. Soberba: manifestação de orgulho e arrogância.

6. Vaidade: preocupação excessiva com o aspecto físico para conquistar a admiração dos outros.

7. Preguiça: negligência ou falta de vontade para o trabalho ou atividades importantes.


Novos Pecados Capitais

Em função das mudanças ocorridas na sociedade atual, o Vaticano criou, em março de 2008, um conjunto de novos pecados adaptados à era da globalização.

- Experimentos “moralmente dúbios” com células-tronco: a Igreja Católica defende a idéia de que a vida se forma no momento da formação do embrião. Portanto, condena qualquer tipo de pesquisa científica com embriões humanos e células-tronco embrionárias.

- Uso de drogas: as drogas causam dependência física e psicológica nos usuários e prejudicam o funcionamento harmonioso da família. É uma atitude contra a vida humana.

- Poluição do meio ambiente: a poluição do ar, água e solo trazem prejuízos sérios ao meio ambiente e a saúde das pessoas.

- Agravamento da injustiça social: o capitalismo criou, em muitos países, uma má distribuição de renda, deixando à margem da sociedade grande parcela da população (os excluídos sociais).

- Riqueza excessiva: o capitalismo favoreceu a concentração de renda, muitas vezes, de forma excessiva. Algumas pessoas concentram bilhões de dólares, enquanto outros, não têm se quer o que comer.

- Geração de pobreza: a pobreza e a miséria estão espalhadas pelo mundo. Cometem este pecado àqueles que contribuem para a geração destas condições sociais.

- Violações bioéticas como, por exemplo, controle de natalidade: é considerada violação bioética toda atitude que pretende evitar a geração de vida de forma natural (uso de contraceptivos, cirurgias, aborto, inseminação artificial).

2010!


O ANO DE 2010

Não querendo prever nada, porque quem prevê e determina são os Orixás, mas podemos presumir.
Este ano de 2010, será um ano feminino, ano da Mãe Yemanjá.
Ano de aprendizado e cobranças, porque não dizer de colocar em prática todos os ensinamentos recebidos, se isso não acontecer, serás cobrado energicamente..
Yemanjá Senhora do pensamento. Para se ter um ano descente tem que ter bem claro seus pensamentos e atitudes, porque do contrário a perturbação tomará conta e se perderá o fio da meada.
Como as águas de Yemanjá, 2010 será o ano da cobrança – pois já foste ensinado - mais ou menos assim: TUDO QUE VAI VOLTA, DAS ATITUDES PASSADAS E ATUAIS, VAIS COLHER SEUS RESULTADOS NESTE ANO. Se plantastes o bem receberás o bem...
Ano de clareza, pois haverá disposição para aproveitares a vida, entrada de dinheiro e reconhecimento pelos esforços passados.
Se tiveres bons pensamentos vais te reencontrar com teu eu, será fortalecido.
Ano de crescimento pessoal e encontros amorosos, alguns passageiros – como às águas, e de união familiar – se aparada as arestas.
A tendência no mundo ainda é de continuar os desentendimentos entre raças e credos, provavelmente com momentos muito fortes. Crises nas economias e saúde. No Brasil mudanças realmente inesperadas em diversas áreas. Mas lembre-se que a Senhora do pensamento irá ajudar a resolver muitas coisas que parecem perdidas.
Como o mar, nada no mundo e na vida pessoal tende a ser pequeno, tudo será de grandes proporções.
Assim como o mar se movimenta, ora calmo, ora agitado e ora revolto, com todos seus segredos e profundezas, assim será a tua vida neste ano. A nível pessoal saiba se conduzir, já dinheiro pode vir em fartura, se desperdiçado - conforme a condução que deres a tua vida, desaparecerá. Espiritualmente agradeça e agrade Yemanjá sempre para manter o que adquiristes neste ano.
Yemanjá é considerada uma advogada, portanto você poderá ser defendido ou acusado por ela e a justiça divina irá executar a sentença solicitada por Yemanjá.
Amigos e negócios feitos neste tempo podem ser frágeis e desfeitos com facilidade, mas se tiveste um passado bom e de bons pensamentos, terás vitalidade em seus empreendimentos pessoais.
Por ser a Senhora do Pensamento é hora de novas idéias.
Ano de mudanças, mudar de vida, de cidade, de atitudes, de ser.
As águas têm o poder de purificar, é um elemento condutor, portanto este ano é ano de limpeza e purificação, e assim exteriorizar o melhor que existe em você, para ter bons resultados.
Em suma será um ano positivo se nos últimos tempos trabalhaste para o bem, com muitos acontecimentos, não podes perder o foco, se não.....

  fonte:Axé de Aganjú e Yemanjá a todos.

O ano de 2010, será regido pela Senhora absoluta de todas as águas, de tudo que vive na água e possa viver.
Iemanjá, a Rainha do Mar e Mãe de todos os Orixás, é um mito de poder aglutinador, reforçado pelos cultos de que é objeto na Nação Cabinda – Batuque RS.
Ela leva consigo para o fundo do mar todos os nossos problemas, aflições e nos trás sobre as ondas a esperança de um futuro melhor.
Queixas são contadas a Iemanjá, esperanças dela provêm, planos e projetos de amor, de negócios, de vingança, podem ser executados caso ela venha a dar seu assentimento.
A Deusa Iemanjá rege a mudança rítmica de toda a vida por estar ligada diretamente ao elemento água. É Iemanjá que preside todos os rituais do nascimento e à volta as origens, que é a morte. Está ainda ligada ao movimento que caracteriza as mudanças, à expansão e o desenvolvimento.
Iemanjá é por excelência, arquétipo da maternidade. Casada com Oxalá, gerou todos os orixás. É tão generosa quanto as águas que representa e cobrem uma boa parte do planeta.
Iemanjá é o útero de toda a vida, elevada à posição principal da figura materna no panteão de iorubá . Seu sincretismo com a Noss
É a Deusa da compaixão, do perdão e do amor incondicional. Ela é "toda ouvidos" para escutar seus filhos e os acalenta no doce balanço de suas ondas. Ela representa as profundezas do inconsciente, o movimento rítmico, tudo que é cíclico e repetitivo. A força e a determinação são suas características básicas, assim como o seu gratuito sentimento de amizade.
SAUDAÇÃO: omio-odô
DIA DA SEMANA; Sexta-feira.
FLORES: Rosas e palmas brancas.
COMIDAS: Canjica branca com mel,
FRUTOS: uvas brancas, melancia, pêra, pêssego branco