sábado, 21 de novembro de 2009

Bruxos Solitários



Os bruxos solitários são aqueles que não participam de nenhum círculo ou coven, uns, são iniciados de alguma tradição wiccana ou de bruxaria tradicional, e outros não são iniciados em tradição alguma, mas praticam a bruxaria assim mesmo.

As razões de um bruxo ser solitário são várias. Pode ser que não haja nenhum grupo na área em que mora e nem ninguém que queira formar um grupo com ele ou que ele simplesmente prefira trabalhar solitariamente, para citar apenas dois exemplos.
O trabalho em grupo costuma ser mais forte, pois une a energia de várias pessoas ao mesmo tempo e essa energia se eleva mais facilmente desse modo. Mas o trabalho solitário também é altamente recompensador, se a pessoa se dedicar o suficiente. Além do mais, o trabalho em grupo só é realmente eficaz se os integrantes estão bem afinados um com o outro. Caso contrário, o resultado é desastroso. Sendo assim, melhor é trabalhar solitariamente do que com um grupo cujos integrantes não estão afinados uns com os outros.
É muito comum ouvirmos dizer que o bruxo solitário é qualquer coisa menos bruxo.
Muitos, com intenções escusas, tentam provar isso, lançando mão de alegações levianas, infundadas e preconceituosas, como: "assim como uma andorinha não faz verão, o solitário não faz magia"; "para ser um bruxo de verdade, o aspirante deve ser aceito e iniciado por um coven, através de um sacerdote ou sacerdotisa que seja hereditário na arte da magia..."; "o solitário brinca de ser bruxo. O verdadeiro bruxo é aquele que se inicia num coven como neófito e galga, ano após ano, por graus e no final passa a conhecer todos os mistérios dos Antigos...".
É verdade que todos têm o direito de dizer o que bem entende e acreditar no que bem quiser, mas, desse "dizer o que bem entende" é preciso que nós estejamos alertas, com o senso crítico apurado para não corrermos o risco de sermos enganados, usados e/ou manipulados por aqueles que adoram o poder de elitizar (é incrível como alguns, que se intitulam sacerdotes, se utilizam da sua suposta "nobreza", alegando uma suposta "hereditariedade bruxesca", provada através de um suposto "brasão" da família milenar de bruxos, que data os primórdios da humanidade... Mais incrível ainda é ver os incautos, inseguros e até mesmo acomodados, se deixarem levar por tais falácias), de criar dogmas com o objetivo de cegar os olhos dos inocentes para obter vantagens de toda sorte para si próprios.
Pior que tudo isso, é saber que por causa dessas mentiras, vários bruxos e bruxas "adormecidos" deixam de despertar seu poder interior; deixam de despertar para a magia e para a Grande Deusa por simplesmente, acreditarem cegamente nas palavras desses charlatões, ou seja, deixam de acordar para o seu próprio poder por não ter um coven para participar; por não terem um "mestre" para os guiar; por não terem um "vampiro" para lhes sugar suas economias ou suas energias; por não terem um "grande senhor ou senhora" para se ajoelharem e brincarem de "seu mestre mandou..." Não podemos deixar de citar aqui, aqueles que preferem acreditar nessas mentiras por preguiça (afinal, é mais fácil obter coisas "mastigadinhas" do que Ter que sair para buscar, processar e digerir) ou por acharem que participar de coven é sinônimo de status.
Queridos amigos, antes de prosseguir, é importante esclarecer que o presente artigo, não tem qualquer intenção em afirmar que o certo é ser solitário e o errado é participar de coven. Também, é necessário deixar bem claro que sacerdotes ou sacerdotisas não são canalhas, mas sim, deixar claro que, como em toda religião, sempre há aqueles que se aproveitam da ingenuidade dos novatos para obter vantagens para si, com fins puramente egoístas.
Saibam que os verdadeiros bruxos, sacerdotes e sacerdotisas, membros de covens, quando sérios, não saem por aí bradando aos quatro ventos quem é ou não é alguma coisa; o que é ou o que não é certo. Antes disso, o verdadeiro bruxo, sacerdote e sacerdotisa, integrantes de covens, quando sérios, utilizam-se do velho provérbio que diz: "Quem pouco sabe, muito fala. Quem muito sabe, quase sempre se cala". Isso significa dizer que os sérios não precisam criticar, apontar, brigar ou impor. Usam seu conhecimento para ensinar e não se gabar.
O presente artigo tem apenas a intenção de esclarecer que ser solitário ou não é apenas uma questão de opção e gosto pessoal. Todos nós somos livres – e assim devemos continuar sendo – para optar, livremente, por aquilo que julgamos ser o melhor para nós. Logo, se para um o ideal é participar de um coven, para o outro o ideal pode ser a prática solitária. Se esse prefere ser iniciado por um coven, aquele pode gostar mais de se auto-iniciar. Em outras palavras, cada um na sua! Afinal, o que seria do azul se todos gostassem do rosa?
Amigos, os solitários são tão bruxos e merecem tanto respeito quanto aqueles que participam de um coven. Acreditem!
Ser solitário ou não, como tudo em nossas vidas, é uma questão de opção íntima e pessoal; da escolha de um caminho, cabendo a cada um, pesar e escolher o que é melhor para si e vivenciar a escolha, tendo a possibilidade de voltar atrás e optar pelo outro caminho, caso o primeiro não lhe tenha agradado. Ou seja, se optou por ser solitário, nada impede que venha a fazer parte de um coven ou vice-versa.
A escolha fica mais fácil quando o neófito conhece (pelo menos) um pouco sobre os caminhos, como:

- Num Coven
O neófito conta com um grupo fechado de amigos;
A celebração dos Festivais e Rituais são mais animados já que são vários amigos participando juntos;
O poder necessário é gerado mais facilmente já que são vários amigos reunidos no mesmo local sob o mesmo propósito;
Maior facilidade na troca de informações e experiências, além do conteúdo do conhecimento ser passado gradualmente, seguindo, roteiro determinado pelo líder do coven. Assim, o neófito só vai se preocupar em aprender e não vai ter que se preocupar em traçar um roteiro para então começar.
Por outro lado, a responsabilidade pelos atos e intenções praticados dentro do coven é de todos os integrantes, ou seja, pela prática de um, todos respondem perante a Lei Tríplice como co-responsáveis;
Caso o iniciante não esteja preparado e/ou tenha um grau de afinidade e conhecimento dos integrantes do coven, corre o risco de ser enganado e usado ou drenado de suas energias para fins egoísticos do grupo, sem se perceber, já que não tem conhecimento para detectar o que ocorre ao seu redor;
O iniciante pode ficar limitado às práticas, vivências, experiências e ao conhecimento, passado dentro do coven, principalmente se for do tipo que se acomoda ou se contenta com pouco do que lhe é dado, dentro do pequeno universo do qual faz parte;
Por fim, participar de um coven é tarefa árdua uma vez que, por primeiro, o neófito deve ser convidado a participar de um (há de conhecer e ter o mínimo de afinidade com o grupo) ou pelo menos saber da existência de um e tentar ser aceito.
- Solitário
é uma escolha, a priori, árdua uma vez que o iniciante é só em sua caminhada - o estar só não significa estar desamparado pelos deuses. Muito pelo contrário, uma vez determinado e empenhado na busca do seu caminho, será, com certeza, amparado e acompanhado pelos deuses que saberão recompensar o esforço do iniciante.
O iniciante terá que traçar seu roteiro, seu plano de estudo para obter conhecimento e colocá-lo em prática;
terá que celebrar os Festivais e Rituais solitariamente, mas, nada o impede de se reunir com outros para formar um círculo para a celebração;
todos os atos praticados são de sua inteira responsabilidade, ou seja, tudo que fizer ficará sujeito à Lei Tríplice, não tendo que responder pelo erro de outros;
será livre para fazer o que bem entender – escolher a roupa ritual; criar seus próprios ritos, invocações, cantos, etc.
Terá ampla liberdade, ou seja, será seu próprio mestre, e por aí vai
Sabendo, pelo menos o pouco acima descrito, o neófito saberá determinar o que, a princípio, lhe agrada. Além do básico, o neófito, também, precisa saber que um verdadeiro bruxo não é aquele que alega vir de uma longa linhagem de bruxos. Não é aquele que se julga melhor por Ter um título de sacerdote ou sacerdotisa de um coven, ou ser membro de um. Também, não é o que sabe mais, ou aquele que tem mais seguidores.

O verdadeiro bruxo é aquele que sabe e não se gaba. É o humilde de coração. É o que tem sensibilidade para entender a linguagem do vento. É o capaz de conversar com a Grande Mãe. É o que coloca a cabeça no colo Dela e a sente afagando seus cabelos.
Queridos amigos, não é a roupa, a riqueza, os instrumentos, o templo, a quantidade de seguidores, participar de um coven que faz o verdadeiro bruxo, mas, sim os ATOS e as INTENÇÕES!
Além de todo o exposto, devemos considerar que no paganismo _wicca, druidismo, etc – não tem certo ou errado. Não tem regras, dogmas, imposições, pecados. Na Wicca a única regra é se for para o bem, faça o que quiser, logo, se para você o bem é ser solitário ou não, não cabe a mais ninguém julgá-lo por isso ou aquilo.
Não há qualquer brecha para a aceitação das alegações de que os solitários não são bruxos. Se, apesar das palavras acima, ainda restaram dúvidas, tente responder as seguintes perguntas:
1 - Quem disse que solitários não devem ser considerados bruxos?
2 - Onde está escrito?
3 - Por acaso os arqueólogos encontraram, em alguma caverna, alguma lei, gravada nas pedras, excluindo os solitários de serem bruxos?
4 - Será que, na inquisição, aqueles que praticavam solitariamente seus rituais, trancafiados em suas casas, e em absoluto silêncio, para não serem ouvidos e descobertos pelos vizinhos, com medo de serem delatados à inquisição não eram bruxo?
5 - Existe alguma bíblia, tratado... um documento qualquer, escrito, registrado em cartório e assinado por duas testemunhas, com firma reconhecida, tudo nos termos da lei?
O fato é que: solitário ou não, o iniciante terá que fazer sua escolha e, seja ela qual for, se deparará com prós e contras. Porém, se a escolha for feita de forma criteriosa, consciente e responsável a chance de tropeçar e machucar será menor.
Portanto, antes de fazer a escolha, ou seja, de dar o primeiro passo, pare; pense; analise, e estando certo do que quer, siga, pois é através do primeiro passo – firme e forte – que haverá o segundo, o terceiro e todos os outros milhares de passos que o levarão, direto, para os braços amorosos da Grande Mãe.

Há quem prefira ser solitário, porém, há quem prefira ser parte de um coven. Posso garantir que a diferença entre um e outro é: o fato dos solitários terem de realizar os sabats e esbats sozinho, enquanto, um coven comemora com todos seus membros, mas, por outro lado, nada impede o solitário, de se reunir com outros bruxos solitários para comemorar os seus festivais em círculos de amigos e/ou bruxos solitários como vc.
Alguns alegam a necessidade de se reunir em coven, face à questão de energia... Tá certo que a energia gerada por um coven é muito mais fácil de ser construída, do que por você solitário, afinal, é maior o número de pessoa reunida e você, bruxo solitário é sozinho, mas nada que o bruxo solitário não consiga com um pouco mais de trabalho.
Eu, particularmente, prefiro ser solitária. Participar de um coven é uma decisão muito séria, afinal você responderá como co-autor de tudo o que for trabalhado dentro deste círculo.
Sem contar que há pessoas que acham que abrir um coven é tão simples como abrir uma barraquinha na feira...com certeza não o é! Ainda, há pessoas que se colocam no pedestal de sacerdotes e sacerdotisas e deixam-se levar pelo poder...poder...corrompe.
De qualquer forma, a decisão deve ser sua (e somente sua). Dito isto, vamos para uma breve síntese do que vem a ser um coven.
Sobre os covens: algumas tradições trabalham seu coven com 12 ou 13 membros e há covens que trabalham com 50 membros e, também, os que trabalham com apenas 3. Isto se explica pelo fato da liberdade e ausência de dogmas dentro da wicca, mas, não será difícil encontrar aqueles que afirmem veementemente que o coven deve ser formado por no máximo 13 pessoas. Alguns covens adotam uma hierarquização.
(Eu, particularmente, dispenso a importância dada a esta matéria, pois possuímos canais diretos e abertos com a Deusa Mãe e com o Deus. Sem contar no perigoso jogo de poder que pode surgir...mais uma vez...o poder corrompe. E, ainda, no perigo de cairmos na mesmice das outras religiões que possuem seus líderes, etc, etc, etc e que não vem ao caso falar.)
Sobre a questão da denominação. Há quem adote a denominação COVEN, outros CÍRCULOS ou ainda, GROVES.
Abaixo seguem textos sobre as diferenças básicas sobre COVENS, CÍRCULOS E GROVES, onde a tradutora, HELENA CATARINA (infelizmente não tinha a fonte original divulgada), traz à tona algumas dúvidas comuns e em seguida um básico muito básico sobre a hierarquia dentro dos covens.
Bem, vamos ao que interessa.
COVENS, CÍRCULO E GROVES...
(Texto Traduzido por Helena Catarina, Portugal)
Quando os Pagãos se encontram, alguns, fazem-no muitas vezes sob a insígnia de pequenos grupos, organizados, com nomes tão conhecidos como Grove da Antiga Floresta, Coven da Lua Crescente, Círculo Mágico, etc., mas, como se distinguem os Covens dos Círculos, os Círculos internos dos círculos externos, os Groves e os grupos de estudo? - Se decidir organizar um grupo, como lhe deverá chamar?
Para começar, nenhum destes termos está registrado legalmente, pode chamar ao seu grupo como bem entender, mas se usar certos termos inadequadamente, pode causar equívocos na Comunidade, ser ridicularizado ou até mal interpretado.
Não chame ao seu grupo Coven (a menos que os seus membros sejam Wiccans, Iniciados formalmente), e se usar a palavra "Grove", saiba que podem confundi-los com Druidas já avançados na Hierarquia. Para a maioria dos grupos que não são nem Druidas nem Wiccans, "círculo" é um termo não específico, satisfatório mas prudente - mas, ainda assim haveria a possibilidade de surgir confusão com um Círculo organizado, tal como o Circle Sanctuary, que possui uma grande rede de subscritores adeptos de Festivais e amigos, ou para complicar ainda mais o assunto, alguns Covens Wiccans usam a palavra "Círculo" como parte integrante dos seus nomes, e em vez de "coven", como é o caso do Círculo Lunar Lusitanea, - e ainda o termo "Templo" é outro termo que se poderá referir a um Coven ou a "igrejas pagãs", como alguns nos EUA...

Muitas pessoas começam por ter na ideia um grupo de estudo que pode ser constituído por alguns amigos que se encontram semanalmente para falar acerca de religiões da Natureza e talvez até de Magia.
Focam o seu interesse na educação, prática ou na partilha de informação, e o termo "grupo de estudo"* é suficientemente inócuo para que os centros comunitários pagãos reconheçam "quem é quem" e talvez surja um, formal, que vos ajude nas vossas reuniões.
A certa altura os membros do grupo de estudo, ou alguns deles, podem sentir a necessidade de se envolverem mais profundamente na prática da religião pagã... Aí poderão considerar a hipótese de organizar um círculo pagão independente, ou, se está envolvido com a "Pagan Federation ou "Covenant of the Goddess", etc, poderá ter algum apoio, se e quando aceitos.
Se é este o seu caminho de interesse, talvez prefira criar um coven... mas a maneira mais prudente de o fazer é juntar-se a um Coven já existente e receber um treino sólido e experiência, isto antes de se lançar por aí por sua conta e risco.
Ainda assim, existem pessoas que se autodedicaram e fundaram círculos sem nenhuma experiência a não ser a da leitura de alguns bons livros sobre o assunto - é um caminho difícil, mas se for culto e bom organizador, talvez seja capaz de o fazer...
Qual é a diferença entre um Grupo de estudo e um Coven?
- Um grupo de estudo existe simplesmente para que os membros possam aprender acerca de um assunto.
- Um Coven é uma organização religiosa com Sacerdotisas e Sacerdotes que se dedicam à prática da Antiga Religião (Feitiçaria ou Wicca). - As bruxas não se limitam a estudar; elas/eles celebram a mudança das estações, fazem trabalhos mágicos, curam, celebram Ritos de passagem, e procuram o crescimento espiritual ao unirem-se com as Deusas e Deuses da Natureza.
De acordo com a História, os Covens de bruxas eram originalmente muito pequenos, quais sociedades secretas criadas para manter viva a Arte, nas barbas das horríveis perseguições da Inquisição. As bruxas da Idade Média encontravam-se para celebrar os Sabbats ou Invocar a ajuda da Deusa (Tripla) e dos Deuses dos locais selvagens. Há quem acredite que estes Covens sobreviveram até á atualidade e Iniciaram pessoas , numa Tradição contínua que recua vários séculos atrás.
Se os Covens tiveram origem há mil anos atrás, ou há cinquenta, é uma questão discutível, mas o certo é que eles são uma parte vital da religião viva da wicca. A maioria dos Covens tem uma média de sete membros adultos e poucos têm mais de treze. Neste pequeno ambiente auxiliador, os laços físicos e emocionais são profundos e é realizado um trabalho mágico e espiritual intenso.

A palavra "GROVE", que originalmente se referia a um local sagrado nos bosques, tem sido utilizada de pelo menos três maneiras diferentes pelos pagãos: às vezes é simplesmente uma assembleia de pagãos sem nenhuma denominação particular (quando deveria referir-se a uma organização local de Druidas), ocasionalmente pode também referir-se a um grupo de pagãos que se encontram para cultuar sob a orientação de um coven de feiticeiras (o que mais inventarão?!) ... Casos deste tipo de terminologia falseada é grave, pois o chamar Grove ou Coven, é sinónimo de "Congregação" ou "Círculo externo", como distinção do Círculo interno, que é composto por Sacerdotes e Sacerdotisas dessa Tradição.
Na terminologia certa, todas estas organizações são as bases da apresentação do Paganismo para se exprimir ao publico, pelo que há que saber nomear correctamente o seu grupo, para se evitarem equívocos ou mesmo logros.
Um grande grupo organizado é a Pagan Federation (com sede situada no Reino Unido), ou o Covenant of the Goddess (EUA) e a Pan-Pacific Pagan Aliance ( que inclui a Austrália, Nova Zelândia e o Pacifico).
Desde grupos locais a redes regionais, o certo é que alguns Pagãos se encontram organizados, e o que antes era uma religião popular de aldeia, tribos ou nações, é agora uma tentativa para a legalidade, muito expandida pelas modernas telecomunicações e pela Internet.
O Paganismo pode ter raízes num passado distante, mas chegou na Era de um novo Mundo ...
* Atualmente, alguns destes grupos de estudo intitulam-se "conventículo" ou "conventina.


HIERARQUIA DENTRO DOS COVENS
Assunto polêmico que, hoje em dia, a maior parte da Bruxas dispensa este tipo de imposição "hierárquica". Mas, como informação, é preciso dizer que algumas Tradições mantêm a prática de proceder a 3 Iniciações diferentes para seus membros. Vamos a eles:
PRIMEIRO GRAU: é a entrada formal para a Religião Wicca, a partir da aceitação em um Coven.
SEGUNDO GRAU: geralmente acontece depois de algum tempo de estudo religioso e mágico dentro do coven
TERCEIRO GRAU: forma os chamados: "Alta Sacerdotisa" e "Alto Sacerdote". Isso pode ser descrito como o ápice do conhecimento dentro de uma Tradição específica.
A Iniciação no Terceiro Grau acontece, teoricamente, apenas depois que o membro completa um rigoroso programa de estudo que engloba a Magia, a estrutura dos Rituais, a dinâmica de um grupo mágico, a Mitologia da Wicca e diversas outras áreas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário